10. Bruckner: sinfonia nº 9 |
...e não, João... não me esqueci de Bruckner. Proponho começar pelo fim, pela sua última sinfonia, a nº 9, aquela que, segundo alguns, nunca chegou a acabar (... eu discordo... parece perfeita para mim!). Ok para ti?
Para o meu amigo João Ferreira. O meu entusiasmo só é superado pelo teu.
Como seria porventura de esperar (... sim, João), a partilha de hoje é sobre Anton Bruckner: camponês afeto à simplicidade rural, da parte Anton; colossal organista de órgãos... e orquestras, da parte Bruckner (... se virá do pai ou da mãe é irrelevante para esta reflexão).
E aplicando uma continuidade lógica, deste modo também aguardada (... sim, João), tomarei em conta a sua sinfonia nº 9, que na realidade seria a sua 10ª tentativa (porque atribuiu um "0" a uma outra, a "Die nullte"), ou eventualmente a 11ª (porque também há registos de uma "00", que, ao que parece, terá sido utilizada para fins didáticos, daí o nome "Studiensymphonie"). Os problemas aritméticos sempre existiram na música (vulgo: cachet...), contudo, neste caso, o esgotamento nervoso de que chegou a padecer e que era notório na obsessão em contar tudo o que podia ser contado, poderá ser alegadamente uma explicação, se bem que os registos da época apontem para que tenha recuperado aparentemente bem...
No que é essencial para a compreensão, faltará ainda referir que Bruckner terá dedicado a sua 9ª sinfonia ao seu querido Deus (daí o "Dem Lieben Gott"), explicação pela qual podemos pressentir a trajectória ensaiada para chegar aos céus, que o Anton viria a percorrer a 11 de Outubro de 1896.
"Sinfonia nº 9, em ré menor, "Dem Lieben Gott""
✨ Extractos que proponho para audição:
deserta), no entanto refiro alguns pormenores diferenciadores que dão a este registo o
upgrade justificador; 1º andamento; tutti nos primeiros 3 min (Órgão orquestral!) e aos
21:50 (O misterioso desconhecido!) e 22:22 (Um acorde vindo do abismo!); 3º andamento;
trompa e tutti aos 22:51-Despedida? (Da convocatória celestial à despedida (?))
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✰ Outras sugestões:
Para o meu amigo João Ferreira. O meu entusiasmo só é superado pelo teu.
Como seria porventura de esperar (... sim, João), a partilha de hoje é sobre Anton Bruckner: camponês afeto à simplicidade rural, da parte Anton; colossal organista de órgãos... e orquestras, da parte Bruckner (... se virá do pai ou da mãe é irrelevante para esta reflexão).
E aplicando uma continuidade lógica, deste modo também aguardada (... sim, João), tomarei em conta a sua sinfonia nº 9, que na realidade seria a sua 10ª tentativa (porque atribuiu um "0" a uma outra, a "Die nullte"), ou eventualmente a 11ª (porque também há registos de uma "00", que, ao que parece, terá sido utilizada para fins didáticos, daí o nome "Studiensymphonie"). Os problemas aritméticos sempre existiram na música (vulgo: cachet...), contudo, neste caso, o esgotamento nervoso de que chegou a padecer e que era notório na obsessão em contar tudo o que podia ser contado, poderá ser alegadamente uma explicação, se bem que os registos da época apontem para que tenha recuperado aparentemente bem...
No que é essencial para a compreensão, faltará ainda referir que Bruckner terá dedicado a sua 9ª sinfonia ao seu querido Deus (daí o "Dem Lieben Gott"), explicação pela qual podemos pressentir a trajectória ensaiada para chegar aos céus, que o Anton viria a percorrer a 11 de Outubro de 1896.
Nuno Oliveira
"Sinfonia nº 9, em ré menor, "Dem Lieben Gott""
✨ Extractos que proponho para audição:
- Columbia Symphony Orchestra
- Bruno Walter
- Sony, 518812 2
deserta), no entanto refiro alguns pormenores diferenciadores que dão a este registo o
upgrade justificador; 1º andamento; tutti nos primeiros 3 min (Órgão orquestral!) e aos
21:50 (O misterioso desconhecido!) e 22:22 (Um acorde vindo do abismo!); 3º andamento;
trompa e tutti aos 22:51-Despedida? (Da convocatória celestial à despedida (?))
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- Chicago Symphony Orchestra
- Carlo Maria Giulini
- EMI, CDM 5 65177 2
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- Chicago Symphony Orchestra
- Georg Solti
- Decca, 417 295-2 DH
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- Berliner Philharmoniker
- Daniel Barenboim
- Teldec, 9031-72140-2
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- Carlo Maria Giulini/Wiener Philharmoniker/Deutsche Grammophon, 427 345-2 GH; [youtube-I] [youtube-II] [youtube-III]
- Leonard Bernstein/Wiener Philharmoniker/Deutsche Grammophon, 435 350-2 GH; [youtube-I] [youtube-II] [youtube-III]
- Riccardo Chailly/Royal Concertgebouw Orchestra/Decca, 455 506-2 DH; [youtube-I] [youtube-II] [youtube-III]
- Claudio Abbado/Wiener Philharmoniker/Deutsche Grammophon, 471 032-2 GH; [youtube-I] [youtube-II] [youtube-III]
- Günter Wand/Kölner Rundfunk Sinfonieorchester/RCA, GD 60084; [youtube-I], [youtube-II], [youtube-III]
- Eliahu Inbal/Radio-Sinfonie-Orchester Frankfurt/Teldec, 243 175-2; [youtube-I], [youtube-II], [youtube-III]
- Jeffrey Tate/Rotterdam Philharmonic Orchestra/EMI, CDR 5 69797 2; [youtube-I-III]
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