domingo, 4 de setembro de 2022


73. Orff: Carmina Burana |

A música honesta de um pedagogo e a obra marcante de um compositor que fizeram a peça "Carmina Burana" do sr. Carl Orff.






Para os afortunados que usufruem das tabernas do Dão.






A obra do séc. XX que hoje recordamos é o sucesso solitário que traria a fama internacional a um compositor que, até aí, era conhecido apenas pelo método extremamente eficaz que teria formulado para o ensino da música a crianças, um Schulwerk publicado em 1930 e 1933, com um reportório para que pudessem cantar e tocar com os seus instrumentos de design moderno e, deste modo, encorajá-los a expressarem-se individualmente através da música. Falo-vos da famosa "Carmina Burana, cantiones profanae para vozes solistas, coro e orquestra", escrita pelo pedagogo e compositor alemão Carl Orff (1895-1982).
Carl Orff, um descendente directo de oficiais do exército, passaria a vida em Munique, na sua Baviera natal, e apresentaria desde muito cedo o ímpeto criativo poderoso que se viria a materializar, ainda em criança, na escrita precoce de algumas peças de música. De facto, aos dezoito anos entraria na Academia de Música de Munique, mas já antes teria escrito uma ópera, uma obra coral e publicado algumas canções. Mais tarde, paralelamente à sua actividade docente, viria a trabalhar e a praticar a sua arte de compositor nos populares teatros alemães e de ópera, tendo inclusive colaborado com alguns dos melhores dançarinos modernos daquela época, obtendo desta forma as experiências que decerto lhe trariam a sabedoria necessária para a escrita de Carmina Burana, em 1937, e a consequente autossatisfação que o levaria a tomar a decisão de retirar de circulação a maioria dos trabalhos que teria produzido até então, por aparentemente julgar que os mesmos não se lhe poderiam comparar em qualidade (se atentarmos às diferenças qualitativas entre esta Carmina Burana e as restantes duas obras que completariam a trilogia Trionfi, as cantatas Catulli Carmina e Trionfo di Afrodite, acredito que o Carl teria tido alguma razão).
Se olharmos para o nome latino completo desta extraordinária obra, percebemos que se trata de uma colecção de "Canções de Bevern" (sendo Bevern o diminutivo da cidade de Benediktbevern, na Baviera), de carácter profano ou simplesmente seculares (antigas), para serem interpretadas por cantores e coros, acompanhados por instrumentos musicais, aos quais supostamente se juntariam também a projecção de algumas imagens alusivas aos temas das canções ou eventualmente um conjunto de dançarinos e mimos (daí a possibilidade de tomar também o carácter de "Cantata Cénica", com as vozes e os dançarinos no palco e os instrumentistas no fosso). Os vinte e quatro textos utilizados seriam seleccionados pelo compositor, juntamente com o seu assistente Michel Hofmann, a partir de um manuscrito do séc. XIII que teria sido redescoberto no mosteiro secular de Benediktbevern, nos Alpes bávaros, e publicado pela primeira vez em 1947 por Andreas Schmeller. Este manuscrito revelaria uma antologia com cerca de duzentos poemas e canções retirados do folclore de vários países (essencialmente de Itália, França e Alemanha) que teriam feito parte do reportório dos goliardos, uma irmandade de monges e estudantes itinerantes dos séc. XII e XIII, que não seriam seguramente um grupo de religiosos convencionais tendo em conta as mensagens dos textos encontrados, muitos deles dados à celebração dos prazeres da cama, da mesa e da bebida, e a satirizar as atitudes da igreja e do estado. Por outro lado, na capa deste manuscrito medieval poder-se-ia encontrar uma ilustração da deusa Fortuna a segurar a simbólica Roda do Destino na mão. Fortuna era a antiga divindade itálica da sorte (boa... ou má) com uma história anterior à criação de Roma, e a sua roda, Fortunae Rota, representaria as rápidas e incontroláveis voltas do destino que fazem parte da vida humana. As ideias de sorte ou destino ligadas à existência de uma mistura de linguagens conhecidas popularmente por "macarrónicas", onde o latim clássico e o italianizado se juntavam ao dialecto bávaro-alemão da idade média e a algum francês antigo, fariam com que Orff constituísse a obra em grupos de peças, sendo que a primeira delas, o feitiço auditivo que é o "O Fortuna", também se repetiria no final.
Quanto à música, para além das influências da música medieval, acredita-se também que algumas das ideias de instrumentação, dos ritmos e do colorido orquestral teriam sido inspiradas em três das mais originais obras de Igor Stravinsky: Les Noces (de 1923; um bailado com vozes, coro, quatro pianos e precursão), Oedipus Rex (de 1927; uma ópera oratória) e Sinfonia dos Salmos (de 1930; uma cantata coral para orquestra aumentada, mas sem violinos e violas), e embora Carmina Burana tivesse sido escrita para a grandiosa massa sonora constituída pelas três vozes solistas (soprano, tenor e barítono), coros (seniores e infantis) e grande orquestra, à qual se juntaria ainda um conjunto completo de precursão, uma celesta e dois pianos, a verdade é que a simplicidade seria a sua característica mais marcante, uma qualidade adoptada de forma deliberada pelo compositor para que a música pudesse comunicar instantaneamente com o público através das suas melodias apelativas, inspiradas desde o cantochão, passando pelas canções tradicionais da Baviera até à ópera italiana e aos corais luteranos, e sempre com um elemento cómico-dramático que as atravessaria a todas. As melodias apresentar-se-iam memoráveis, as harmonias elementares (o contraponto ou o desenvolvimento temático estariam ausentes) e a música não pretenderia a autenticidade do séc. XIII, substituindo-a, por sua vez, por uma invocação da época ao estilo de Orff apresentada de forma honesta, apesar das numerosas críticas dos defensores do vanguardismo musical daquela altura. Afortunadamente o tempo viria a demonstrar a boa decisão que teria sido a opção pela fórmula honesta. A simplicidade mostrar-se-ia a força que superaria qualquer fraqueza e esta magnífica obra ficaria a constar no grupo dos ícones da música erudita desde a estreia na Alemanha, ocorrida em Frankfurt a 8 de Junho de 1937, passando para a estreia internacional em 1942, no Scala de Milão, e depois para as apresentações de sucesso em várias cidades europeias após a segunda guerra mundial, até aos nossos dias, ao conhecido anúncio televisivo (quem nunca cheirou a fragância do Old Spice que levante a mão) e aos inúmeros concertos um pouco por todo o mundo (ainda à uns meses atrás, eu próprio assisti a uma colossal Carmina Burana em Madrid, num Auditório Nacional de Música a romper pelas costuras).
A obra dividir-se-ia em seis partes e vinte e oito peças. Iniciaria com a Introdução: Fortuna, Imperatriz do Mundo, composta por O Fortuna (para coro; "Ó Fortuna, és como a variável lua, sempre a crescer e a diminuir...") [1] e Fortune plango vulnera (para coro; "Choro as feridas infligidas pela Fortuna...) [2]. A Parte I: Na Primavera viria depois, com Veris leta facies (para coro de câmara; "A alegre face da primavera volta-se para o mundo...) [3], Omnia sol temperat (para barítono; "Tudo o sol tempera, puro e subtil..."] [4] e Ecce gratum (para coro; "Eis a agradável e desejada primavera que restaura a alegria...") [5]. A seguir chegaria No relvado, com Dança [6], Floret silva (para coro; "Cobre-se a nobre floresta de flores e folhas...) [7], Chramer, gip die varwe mir (para sopranos e coro; "Comerciante, dá-me a cor para avermelhar as minhas faces...) [8], Dança de roda [9], Swaz hie gat umbe (para coro; "Aí vão eles de roda em roda...") [10] [12], Chume, chum, geselle min (para coro; "Vem, vem, meu amor...") [11] e Were diu werlt alle min (para coro; "Se todo o mundo fosse meu...) [13]. A Parte II: Na taberna viria depois, constituída por Estuans interius (para barítono; "A arder por dentro, com raiva violenta...") [14], Olim lacus colueram (para tenor e coro masculino; "Uma vez morei num lago...") [15], Ego sum abbas (para barítono e coro masculino; "Sou o abade de Cocagne...") [16] e In taberna quando sumus (para coro masculino; "Quando estamos na taberna não pensamos na morte, corremos a jogar...") [17]. A Parte III: Lições de amor chegaria a seguir, com Amor volat undique (para soprano e coro de rapazes; "O amor voa por toda a parte...") [18], Dies, nox et omnia (para barítono; "Dia, noite e todas as coisas estão contra mim...") [19], Stetit puella (para soprano; "Uma jovem rapariga com uma túnica vermelha...") [20], Circa mea pectora (para barítono e coro; "O meu peito enche-se de muitos suspiros pela tua beleza...") [21], Si puer cum puellula (para vozes masculinas; "Se um rapaz e uma rapariga estiverem sozinhos num quarto...") [22], Veni, veni, venias (para coro; "Vem, vem, vem...") [23], In trutina (para soprano; "Na balança os sentimentos oscilam um contra o outro...") [24], Tempus est iocundum (para soprano, barítono e coro; "O tempo é de alegria, ó raparigas...") [25] e Dulcissime (para soprano; "Ao meu mais querido...") [26]. De seguida viria ainda Banziflor e Helena com Ave formosissima (para coro; "Olá mais bela e preciosa joia...") [27] e a obra chegaria ao fim da mesma forma que teria começado, com Fortuna, Imperatriz do Mundo, e o apoteótico O Fortuna [28].
As primeiras notas de Carmina Burana revelam um novo mundo e suscitam curiosidade de conhecer a panóplia de personagens que jogam esta roleta do destino. Divindades, jovens apaixonados ou em busca do amor, maquilhados, bem vestidos, dançarinos por isso, alcoolizados por isso ou por aquilo, cisnes, abades, todos eles jogadores na roda da sorte, alguns deles blasfemos ou espirituosos, perseguidores ou resilientes, rancorosos ou lascivos, sofredores ou enamorados, ferozes ou ternos. Rimos e sofremos com eles porque os compreendemos, porque também nós aguardamos pelo preto ou vermelho que nos calha desde que abrimos os ouvidos pela primeira vez no ventre da nossa mãe, até que fechamos os olhos pela última vez depois do derradeiro vislumbre dos nossos filhos. Em ambos o sentimento é de espectativa. Gosto de acreditar que também depois virá o maravilhamento.  

   
Nuno Oliveira




"Carmina Burana"


✨ Extractos que proponho para audição:
  • Natalie Dessay, Thomas Hampson, Gérard Lesne
  • Orchestre du Capitole de Toulouse, Orféon Donostiarra
  • Michel Plasson
  • EMI, CDC 5 55392 2
"o belo": toda a obra (Um registo sublime, com o mais "o belo" timbre de vozes solistas,
                um coro de eleição e uma interpretação detalhada do mestre Plasson. Sonoridade
                orquestral apelativa, com pianíssimos suaves e fortíssimos grandiosos. Uma
                escolha magnífica e simplesmente imperdível para os amantes da voz!), com
                alguns destaques, identificados a seguir;
                [1] tutti, coro (Fortuna, jogos de azar e a recordação d'"o belo" cheirinho ao Old
                Spice marítimo da juventude!) [youtube]
                [2] tutti, coro (Coro e orquestra nos sons do destino!) [youtube]
                [3] tutti, coro (O orientalismo e misticismo que também caem bem.) [youtube]
                [4] barítono ("o belo" vozeirão de Thomas Hampson!) [youtube]
                [5] tutti, coro (...a transbordar de alegria.) [youtube]
                [6] tutti, flauta, trompas (Brilhantismo e destaques de som e silêncio!) [youtube]
                [7] tutti, coro (A felicidade que o mundo natural nos dá!) [youtube]
                [8] tutti, coro (O chocalho natalício alusivo à tão desejada prenda de um rouge
                para as bochechas!) [youtube]
                [9] [10] [11] [12] tutti, coro (Concentração prévia e convite para a dança em dose
                dupla...) [youtube], [youtube][youtube][youtube]
                [13] tutti e metais (... que se concretizou com estrondo!) [youtube]
                [14] tutti, barítono ("Na taberna" há dias assim: a fúria e o drama na voz infindável
                de Thomas Hampson!) [youtube]
                [15] tenor, fagote (Um fagote a fazer pouco da sorte e o lamento de uma ave "tenora"
                sobre a ironia da vida.) [youtube]
                [16] tutti, barítono, coro [youtube]
                [17] tutti, coro masculino (A exultação de determinado tipo de estabelecimento
                comercial por uma irmandade de apreciadores!) [youtube]
                [18] soprano, coro juvenil (Pureza, exotismo e sedução; "o belo" a voar por todo o
                auditório ao som daquelas vozes!) [youtube]
                [19] barítono (Desolação e doçura n'"o belo" som de Thomas Hampson!) [youtube]
                [20] soprano (Sedução e suavidade n'"o belo" som de Natalie Dessay!) [youtube]
                [21] tutti, barítono, coro (Exuberância juvenil e Thomas Hampson.) [youtube]
                [22] tutti, coro masculino (Perguntas graves e ecos de resposta.) [youtube]
                [23] coro [youtube]
                [24] soprano ("o belo" que é o brutal talento de Natalie Dessay!) [youtube]
                [25] soprano, barítono, coro (Vozes excitantes e castanholas! Olé!) [youtube]
                [26] soprano (Dum virtuosismo extremo; "o querido" da Natalie Dessay deve ser
                um sortudo!) [youtube]
                [27] tutti, coro (Pré-apoteose a fechar a roda da fortuna!) [youtube]
                [28] tutti, coro, tam-tam... (...que nunca é demais no fecho desta ode ao destino!)
                [youtube]






  • Edita Gruberova, Thomas Hampson, John Aler
  • Berliner Philharmoniker, Shyniukai Choir, Knabenchor des Staats-und Domchores Berlin
  • Seiji Ozawa
  • Philips, 422 363-2 PH
"o belo": (Interpretação repleta de espontaneidade, frescura e sedução. Gruberova
                soberba, Hampson impressionante e a direcção pormenorizada de Ozawa.
                Uma gravação fabulosa, a não perder também.)
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  • Barbara Hendricks, Jeffrey Black, Michael Chance
  • The London Philharmonic, London Philharmonic Chorus, other choristers
  • Franz Welser-Möst
  • EMI, CDC 7 54054 2
"o belo": (Os "O Fortuna" mais excitantes da discografia. Som luxuriante, contrastes
                bem marcados, coro juvenil a usufruir da oportunidade, Black destacado e
                decisão de usar o contratenor Chance na vez do habitual tenor. A não deixar
                escapar pelos amantes dos pesos pesados sonoros.)
                [1-28] [youtube]






  • Sally Matthews, Christian Gerharher, Lawrence Brownlee
  • Berliner Philharmoniker, Rundfunkchor Berlin
  • Simon Rattle
  • EMI, CDC 5 57888 2
"o belo": (Um registo gravado ao vivo a alta rotação. Som vivo, coro e orquestra
                entusiásticos, interpretação revigorante do mestre Rattle, vozes solistas
                fenomenais e uma flauta que delicia nos momentos a solo. Uma escolha
                excepcional a ter em conta.)
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  • Sylvia McNair, Hakan Hagegard, John Aler
  • Saint Louis Symphony Orchestra and Chorus
  • Leonard Slatkin
  • RCA, 09026 61673 2
"o belo": (Sonoridade fantástica e vozes solistas de excelência onde se destaca a
                sublime "In trutina" de Sylvia McNair. Trabalho coral de qualidade e
                interpretação focada do mestre Slatkin. Uma excelente opção, a não perder
                também.)
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  • Lynne Dawson, Kevin McMillan, John Daniecki
  • San Francisco Symphony, San Francisco Symphony Chorus, other chorus
  • Herbert Blomstedt
  • Decca, 430 509-2 DH
"o belo": ("O Fortuna"s com sonoridade exuberante e paixão. Visão conhecedora
                do mestre Blomstedt e solistas de elevado nível, com a performance
                apelativa do fagote no "Olim lacus colueram. Uma escolha de excelência.)
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  • Sumi Jo, Jochen Kowalski, Boje Skovhus
  • The London Philharmonic & Choir, The Southend Boy's Choir
  • Zubin Mehta
  • Teldec, 9031-74886-2
"o belo": (Interpretação musculada, com um som fabuloso. Metais poderosos e
                 percussão exuberante. Sumi Jo é simplesmente divina. Magnífica escolha.)
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  • Arleen Augér, John van Kesteren, Jonathan Summers
  • Philharmonia Orchestra & Chorus, The Southend Boy's Choir
  • Riccardo Muti
  • EMI, CDC 7 47100 2
"o belo": (Exaltação, contrastes bem marcados e boas vozes, com os solistas e o
                coro infantil a oferecerem alguns momentos de grande qualidade. Metais
                e percussão bem presentes, coro mais escondido às vezes. Uma opção de
                qualidade a ter em conta.)
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  • Christiane Oelze, Simon Keenlyside, David Kuebler
  • Chor und Orchester der Deutschen Oper Berlin, Knabenchor Berlin
  • Christian Thielemann
  • Deutsche Grammophon, 289 453 587-2 GH
"o belo": (Uma gravação directa e incisiva, onde a tensão e o dramatismo se sentem.
                Vozes corais e solistas de excelência. Uma proposta a ter em conta também.)
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  • Sylvia Greenberg, James Bowman, Stephen Roberts
  • Radio-Symphonie-Orchester Berlin and Chor, Knabenchor des Staats und Domchors Berlin
  • Riccardo Chailly
  • Decca, 411 702-2 DH
"o belo": (Sonoridade atmosférica e brilhante, vozes corais incisivas e andamentos bem
                marcados a acentuar a componente dramática da obra. Destaque para a inocência
                na voz de Greenberg. Registo de qualidade, forte e directo.)
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✰ Outras sugestões:


















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Carl Orff com crianças SOS alemãs [Diessen, 1964]





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Colosso ao vivo [Madrid, Maio/2022]






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